O que eu gostaria de saber sobre básico e ninguém nunca me falou

 


Olá, leitoras!


Quando a gente começou no universo da moda básica, a ideia era suprir uma necessidade nossa: achar peças de boa qualidade, sem estampas, tradicionais e versáteis. O que a gente não sabia naquela época era que essas peças iriam muito além do nosso próprio estilo.


O básico é a tela em branco que te dá a possibilidade de ousar e brincar com todas as outras peças. Sabe aquela indecisão de “será que ficou demais?”. Ele é a salvação nessas horas e permite que as pessoas comecem a brincar mais com o seu próprio estilo.


Nos permitiu ser criativas, justo nós, que esperávamos o básico. Nos permitiu ousar mais nos comprimentos curtos, nas saias estampadas, no paetê, couro, lurex. Agora, a gente olha duas vezes pra uma saia de listras e antes daquele sentimento de “não tenho com o que combinar” a gente descobre que tem, sim, em várias cores e modelos a peça que a gente precisa.


A gente passou a valorizar os detalhes. Passou a se importar mais com os acessórios, a entender que o corte e o caimento fazem toda a diferença numa estética agradável aos olhos. 


E agora entendemos que estilo prático não é sobre não gostar de moda, não é sobre a vida corrida, não é sobre falta de tempo ou cuidado. É sobre o refinamento do nosso próprio gosto: é refletir mais sobre as nossas escolhas e entender que o nosso estilo representa a beleza, a simplicidade e a criatividade da nossa alma.


Hoje, ao atender pessoas de diversas idades e manequins, de diversas culturas e valores, sabemos que não há um certo ou errado ao se vestir, mas há uma necessidade em comum: investir em peças de longa durabilidade porque nós queremos aproveitar a vida - e o guarda-roupas - por muitos anos.  Afinal, o básico é o ponto de partida para o extraordinário.


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